O Padre pode escolher preferencialmente pessoas que já participaram de encontros de formação missionária na Diocese, ministrados pelos COMIDIS, para estudar as Diretrizes e Orientações da Infância Missionária.
2. Divulgar a Obra da Infância Missionária na escola, catequese, missas, comunidade, através de cartazes...
3. Realizar um encontrão convidando todas as crianças, onde através de uma encenação apresentar a História, finalidades e objetivos da Obra da Infância Missionária.
Ø Preferencialmente, escolha um sábado ou domingo, com duração de 3 horas, para este encontro, com oração, estudo, lanche comunitário, intervalo e algumas brincadeiras sadias.
Ø A participação feita através de inscrições contendo o endereço completo, telefone, e informações, além do horário do encontro e lanche comunitário.
Ø No dia do encontro, a equipe de acolhida/recepção, procure identificar cada criança com crachá e entregar o material disponível.
Ø Acolher a todos com cantos e um momento de festa e alegria.
Ø Convidar o padre para que faça a acolhida de todos.
Explicar:
· Saudação da Infância Missionária (De todas as crianças do mundo sempre amigos).
· Hino da Infância Missionária.
· Os 5 Continentes e a cor de cada um, mostrando que esta é a finalidade da Obra (Abrir-se a mundialidade.)
· Os padroeiros das Missões.
· O lema: Criança Evangelizando Criança.
4. Após este encontro deixar as crianças pensarem sobre o que viram e ouviram.
5. Após um tempo realizar um novo convite para os que de fato desejam participar. Neste encontro recolocar a história e detalhar melhor como funcionam os grupos da Infância Missionária.)
Ø As quatro reuniões (idéias integradas).
Ø O papel do Assessor.
Ø O papel do Coordenador (criança).
Ø O Santo Padroeiro do Grupo. Deixar mais um tempo para que as crianças pensem no que ouviram e viram.
6. Após um tempo renovar o convite para os que de fato querem fazer parte desta Obra que tem como lema: Criança evangelizando, crianças. Os grupos são constituídos de mais ou menos 12 crianças cada grupo.
7. Marcar o encontro e ai sim dividir os grupos, de preferência respeitando a faixa etária.
8. Após o 13º Encontro cada grupo escolha o seu coordenador, o Santo padroeiro e o dia da semana e horário para o encontro. Os assessores faça a lista com nome e endereço e telefone de cada crianças do grupo.
INFÂNCIA MISSIONÁRIA E CATEQUESE
Muitas vezes a Infância Missionária e a Catequese são confundidas. A Infância Missionária não substitui a Catequese, mas sim, complementa a formação, fazendo com que as crianças e pró-adolescentes se tornem verdadeiros missionários. As paróquia que possuem os trabalhos da Catequese e Infância Missionária sintonizados, estão obtendo resultados maravilhosos.
POR QUE A IM?
Sacerdotes, catequistas, lideranças sentem a necessidade de algo novo e mais eficaz para a educação cristã e apostólica das crianças e adolescentes. Ao receberem o Sacramento da Crisma, a maioria deles coloca um ponto final em sua participação e compromisso com a comunidade eclesial.
Qual o motivo disso?
As motivações são muitas e não fáceis a serem detectadas: Família? Meios de Comunicação? Secularismo? Falta de uma boa pedagogia catequética...?
A Infância Missionária pode ajudar a inverter essa tendência. Sua metodologia, mais abrangente, visa formar crianças comprometidas, protagonistas, missionárias em sua comunidade, tendo o olhar voltado para os horizontes da missão além fronteiras.
UMA ESCOLHA DA PARÓQUIA
A decisão de implantar a IM deve ser tomada pelo Pároco e seu Conselho de Pastoral Paroquial (CPP).
Esta opção é o sinal de que eles conhecem e acreditam na IM, nos seus objetivos e métodos. Quando criada por iniciativa da própria comunidade, a IM surge com uma inesperada vitalidade.
O mesmo nem sempre acontece quando a IM surge a partir da boa vontade de uma pessoa, sem o apoio do sacerdote e das lideranças. Neste caso, os grupos duram pouco, decepcionando as crianças e suas famílias.
BONS EDUCADORES
A Paróquia, após implantar a IM, deve destinar para os grupos os seus melhores educadores, dotados de forte liderança, criatividade e generosidade. Só eles saberão passar para as crianças a paixão apostólica e o amor à comunidade que fará delas, desde já, pequenas missionárias de Jesus. Tais educadores deverão ser formados espiritual e pedagogicamente, segundo a metodologia da IM.
QUEM PODE PARTICIPAR DA IM?
O pertencer à IM deve ser fruto de uma opção pessoal da criança, embora possa ser incentivada pela família e pela comunidade. Além de participar da catequese, as crianças da IM se dispõem a realizar uma caminhada cristã mais exigente e comprometida. Daí o nome: Infância Missionária.
É interessante verificar que nem o próprio Jesus exigiu o mesmo de todos. Entre tantos, Ele escolheu somente 12, número que é considerado ideal para formar um grupo de IM.
Os grandes gestos, as grandes revoluções sempre se realizam por poucas pessoas corajosas, decididas e dispostas a tudo. Isso vale também para as nossas comunidades.
Para que isso aconteça, os estatutos da IM pedem que a formação da IM aconteça com as crianças a partir dos 07 aos 14 anos, sem que haja interrupção.
Desaconselha-se que sejam formados grupos de IM a partir de crianças que já fizeram a Primeira Comunhão, substituindo assim a catequese de perseverança.
PROPOSTA / DESAFIO
Partindo dessas considerações, fundamentadas nos próprios Estatutos da IM e na experiência de muitos assessores de IM, faça-se ao Pároco, ao CPP e à própria coordenação de catequese a seguinte proposta:
Ø Decidida a implantação da IM, depois de uma adequada apresentação da mesma aos catequistas e lideranças, propor às crianças, de forma criativa e forte, o convite/desafio de fazer parte da IM.
Ø Deixar bem claro: a comunidade precisa de crianças corajosas e generosas, que amam de verdade a sua comunidade e que se dispõem a anunciar a Boa Nova de Jesus às crianças da comunidade e do mundo inteiro.
Ø Afirmar também que as crianças da IM, além de participarem da catequese, devem participar de encontros e atividades que as preparam para serem verdadeiras missionárias de Jesus.
Ø De início, muitas crianças entrarão na IM, mas, na realidade, poucas serão perseverantes e se comprometerão de verdade.
Haverá assim uma grande seleção, assim uma grande seleção, mas o grupo ganhará em qualidade e, na catequese e na família, elas serão exemplo para as outras crianças.
QUEM BEM COMEÇA ...
Começando desta maneira, a IM se integrará perfeitamente com a catequese e os resultados serão promissores. Se não nascer assim, é melhor nem começar.
As comunidades reflitam sobre esta proposta e analisem as vantagens de se ter a IM, chegando, sem pular as etapas, à decisão de implantá-la.
Acreditem na Infância Missionária!
Pe. Paulo De Coppi - PIME
Pela Equipe do Jornal Missão Jovem